Certa vez um grande irmão na fé me lançou um questionamento simples, porém brilhante e altamente persistente: "Você já reparou como a mídia, embora massifique cada vez mais o ativismo gay martelando em nossas cabeças diariamente que se trata de algo absolutamente natural e saudável, parece evitar a todo custo tocar nas minúcias da sexualidade homossexual? Se o sexo entre 2 homens ou 2 mulheres é algo tão bonitinho e comum como eles tentam fazer parecer, por que, então, ninguém aborda os detalhes dessa sexualidade? No máximo, Buck, temos uma pincelada aqui, outra ali, mas nunca uma abordagem aprofundada como a que é feita quando se trata de sexo heterossexual. Ora, esse pudor excessivo não deveria ser encarado como preconceito? E se, de fato, é uma forma de preconceito, onde estão os ativistas nessas horas?".
Assim que me deparei com o vídeo acima, não tive como não refletir sobre as sábias palavras desse meu grande amigo. De fato, tratar a homossexualidade na TV feito um reino encantado repleto de ursinhos carinhosos, é uma coisa; porém lembrar ao grande público o grau de violência e brutalidade ao qual os homossexuais precisam submeter seus corpos na busca pelo prazer, é outra bem diferente(para não dizer chocante.). Crendo na Criação ou na Evolução, enxergar um processo natural e espontâneo em tal prática, para mim, é o mesmo que ignorar o elefante branco no centro da sala.
Para que não digam que a exposição presente no vídeo é "coisa de crente", quero deixar bem claro que a palestrante(Anete Guimarães.) é espírita, a religião número 1 do público LGBT(no vídeo a seguir, temos logo no início o currículo completo da moça, que prova o que estou dizendo: http://www.youtube.com/watch?v=YewuA5cg5ZQ). Diga-se de passagem, a tal palestra ocorreu durante um seminário(o 18º EMERJ.) no grupo União Espírita Caminho da Esperança em 24/07/2011.
Leandro Pereira
