O ''robô assassino" usado pela Polícia de Dallas contra um dos autores do massacre registrado na última noite, Micah Xavier Johnson, nunca tinha sido utilizado antes pelas forças policiais nos Estados Unidos.
A informação foi divulgada pelo especialista em robótica da New America Foundation , Peter Singer, autor do livro Wired for War ( Plugado para Guerra , em livre tradução do inglês).
O chefe da Polícia de Dallas, David Brown, explicou a repórteres que, após horas de negociações infrutíferas, e a fim de evitar qualquer perigo maior para os agentes, seu departamento decidiu usar o robô armado com uma bomba. "Nós não vimos outra opção", acrescentou.
Recheado de explosivos, o robô teria sido usado apenas uma vez antes por tropas dos EUA no Iraque. Equipado com uma câmera, o uso do robô permite averiguar locais perigosos sem colocar em perigo as forças de segurança norte-americanas e, em caso de necessidade, pode ser detonado por um sinal remoto.
Até o momento, a Polícia norte-americana havia usado o artifício apenas para negociar com sequestradores ou pessoas ameaçando suicídio.
O uso do "robô assassino" é muito criticado por ativistas.
DALLAS
Ao menos cinco policiais morreram e outros seis ficaram feridos, além de civis, após atiradores dispararem em meio a um protesto contra a violência policial na noite de quinta-feira (7), em Dallas, no estado norte-americano do Texas.
Um dos suspeitos, identificado como Micah Xavier Johnson, de 25 anos, foi morto na cena do crime, sendo que outras três pessoas foram detidas por suposta participação. Duas delas eram atiradores que dispararam de posições elevadas, apontaram as autoridades locais.
Segundo o chefe da Polícia de Dallas, David Brown, Johnson dizia estar cansado da violência policial contra negros e que queria matar agentes brancos.
(ANSA)
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