segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Extinção: O Mundo em Perigo

Extinção, uma palavra que para nós humanos é uma coisa temida desde a alvorada das descobertas da ciência. Ela é um processo natural, e a maioria dos animais e plantas que evolui durante milhões de anos desde o início da vida está agora extinta. No entanto, ao longo dos últimos 400 anos, a taxa de extinçãoesta sendo acelerada em velocidade desastrosa.

A cada dia, a cada hora e a cada minuto espécies no mundo inteiro são extintas. Mais de 5. 000 espécies animais estão atualmente ameaçadas, e os cientistas predizem que, se a atual tendência nomeio ambiente continuar, uma em cada quatro espécies vegetais poderá estar extinta em torno do ano 2050. E este problema não se restringe somente às florestas tropicais, também em outras localidades, como na Europa, 380 espécies de borboletas estão ameaçadas, 15 estão praticamente extintas.

Destruição do Habitat Natural

A causa principal da extinção de muitos animais e plantas é a perda do seu ambiente natural.

Um outro fator que pode também ser uma causa para a extinção de animais e plantas é a desigualdade econômicaentre os países. Esse fato contribuiu, por exemplo, para o trágico desaparecimento das florestas nas regiões tropicais do mundo, causado pela exploração de madeiras de lei, como o mogno. Muitos grupos depreservação ambiental nas nações ricas, proibiram a importação de madeira tropical, mas para muitos países pobres a floresta tropical figura entre os poucos recursos que geram a entrada de capital estrangeiro necessário para a importação de produtos essenciais.

Outro problema é a ligação entre o crescimento da população humana e a destruição da vida selvagem. A população humana hoje está crescendo  na média de 200.000 pessoas por dia. Acompanhando esse rápido crescimento, surgem sistemas de drenagem, de irrigação e barragenshidrelétricas. Embora tenham sido projetadas para sustentar a vida humana, esses métodos são altamente nocivos ao meio ambiente.
  
Outras causas da Extinção

A caça sempre causaram a extinção das espécies. Leões foram totalmente dizimados da Grécia na Idade do Bronze, e os ursos e castores desapareceram da Grã-Bretanha em torno do século XII. Acaça por marfim, peles e outros produtos raramente foi bem controlada e até hoje causa extinção de espécies.


Nosso alimento está contaminado por pesticidas e produtos químicos jogados pelas indústrias nos rios e no solo. Os vazamentos de óleo no mar causam mortalidade de pássaros e mamíferos. A poluição do ar é ainda mais grave, pois os gases expelidos pelas indústrias sobem para a atmosfera e retêm o calor do sol, criando o efeito estufa. O fato de que esses gases resultarão no aquecimento do globo é uma preocupação mundial, mas é desacreditada de alguns cientistas.

Conservação e Preservação

Sem dúvida conservar e preservar é o um meio que tem que ser viável para todas as espécies de animais e plantas. Já que nós humanos fomos uns dos principais declínios de muitas espécies durante milhões de anos é nosso dever ajudar a tentar preservar e conservar os que ainda vivem hoje. 

biodiversidade é um fator fundamental para a vida no planeta, tanto em vista do ponto Biológico quanto do ponto vista Natural, Genético, Físico e Químico, para a vida sustentável no planeta Terra.

Brasil e sua Fauna exuberante

Sem dúvida em questão de Biodiversidade o Brasil está em primeiro lugar. Mas as espécies viventes lá também sofrem do efeito da extinção natural, e dos efeitos humanos. Abaixo umas das principais espécies ameaçadas de extinção no Brasil:


Agora abaixo algumas espécies que correm o risco de extinção que talvez vocês não sabiam:

Gaivota Audouin (Larus audouinii)


É uma das gaivotas mais raras do mundo. Reproduz-se somente em umas poucas ilhas do Mediterrâneo nas quais a concorrência da gaivota Herring, muito mias adaptável, é a causa principal de seu declínio.

Ocorrência: Ilhas Chafarinas, ao largo do Marrocos.

Grau de ameaça: Quase extinta

Foca Monge (Monachus monachus)


Esta foca monge é mostrada nadando ao largo da costa da Mauritânia. Já foi muito difundida no Mediterrâneo, mas agora está entre os mamíferos mais ameaçados do mundo, reproduzindo somente nas cavernas submersas do mar em praias remotas.

Ocorrência: Mar Mediterrâneo e costa ocidental da África.

Grau de ameaça: Quase extinta


Papagaio-do-mar (Fratercula arctica)


Além dos derramamentos de petróleo e de ficarem presos nas redes de pesca, o papagaio-do-mar está agora ameaçado pela competição pelas fontes de peixe, em declínio. Até peixes pequenos como as enguias marinhas, parte importante na dieta dessa ave, estão sendo pescadas comercialmente.

Ocorrência: Orla marítima do noroeste da Europa.

Grau de ameaça: Seriamente ameaçada


Grande Morcego Ferradura (Rhinolophus ferrumequinum)


Muitas espécies de morcegos precisam empoleirar-se apinhados em grandes bandos a fim de conservar o calor. Quando a população diminui, eles podem ter de despender energia para manter a temperatura do bando.

Ocorrência: Europa.

Grau de ameaça: Ameaçada  

Babuíno Gelado (Theropithecus gelada)


Este babuíno está confinado ao nordeste da África em altitudes de até 5.000m, local em que vive nos desfiladeiros rochosos, nos prados alpinos e em áreas sem árvores. Um macho mais velho libera os grupos com cerva de até 600 membros.

Ocorrência: Nordeste da África.

Grau de ameaça: Em perigo


Canguru-das-árvores (Dendrolagus goodfellowi)


canguru ornado ou canguru-das-árvores está sendo caçado em sua floresta natal nos altiplanos centrais da Papua, Nova Guiné. Embora se acredite que o número de animais tenha diminuído, não se conhecem exatamente os números.

Ocorrência: Papua, Nova Guiné.

Grau de ameaça: Quase extinta


Vimos que muitas espécies estão em alto risco de desaparecerem totalmente da Terra, mesmo a Extinção sendo um processo natural, nós humanos aceleramos esse processo. Por isso é nosso dever conservar e preservar, pois a Biodiversidade é um fator fundamental para a manutenção da Vida na Terra. Para mais informações acesse o site: Livro Espécies Ameaçadas

Fonte: Espécies Ameaçadas Guia Prático. Editora Nobel

Nenhum comentário:

Postar um comentário